terça-feira, 27 de setembro de 2011

SOLARES E QUINTAS DO CONCELHO DE ESPOSENDE - V

Por Manuel Albino Penteado Neiva


A QUINTA DE CURVOS EM FORJÃES


Nota Prévia



Vista geral da Quinta de Curvos
Considerada uma das mais frondosas Quintas do Minho, a Quinta de Curvos possui um historial repleto de histórias e acontecimentos que a marcaram nos últimos quatro séculos.
Não se conhecem muitos pormenores da sua fundação e mesmo com o decorrer dos anos, aliando às profundas transformações que aí se operaram – a nível dos imóveis e área agrícola, criaram-se hiatos históricos, muitos deles enterrados ou desaparecidos conjuntamente com os seus possuidores e actores.
Procuramos reconstituir a sua história através de documentos espalhados pelos Arquivos Públicos e Privados, assim como pela recolha de tudo, ou quase tudo, o que ao longo dos anos se escreveu sobre esta Quinta, mesmo tratando-se de alguns textos mais polémicos.
Estamos certos que com este trabalho faremos jus àqueles que tanto se empenharam por dignificar e elevar esta Quinta e, também, àqueles que procuram, a todo o custo, reconstituir um valor patrimonial de que o concelho sempre se orgulhou de possuir. 


OS SEUS POSSUIDORES


Ocupando uma extensa área de aproximadamente 16 hectares, toda murada sobre si, a Quinta de Curvos [1] localiza-se no lugar do Cerqueiral, Freguesia de Forjães, concelho de Esposende, nas imediações do conhecido Souto de S. Roque, onde, por coincidência, por volta de 1600, foi erecta uma capelinha com a invocação de S. Roque, patrono e defensor das pestes e das fomes. Foram seus instituidores os então proprietários da Quinta de Curvos (na altura Quinta de Santa Marinha) Manuel Belo e sua mulher Ana Ribeiro.
Segundo João do Minho, terá sido este casal quem “... em 1559 dotou a Capela de S. Roque, situada na referida Quinta[2].
A família Belo era, segundo o articulista, “... muito antiga no concelho. Era gente nobilitada, casando com fidalgos de linhagem mas, como acontecia com a generalidade dos que viviam na Vila, tinha a sua riqueza ligada às actividades do mar ”, podendo nós acrescentarmos e às actividades agrícolas como senhores da terra.
Quem seria, então, a família Belo, Senhores da Quinta de Curvos ‘?
Pascoal Pires Belo, fora Tabelião e Escrivão dos Orfãos em Esposende, tendo sido um membro conceituado desta família Belo [3]. Foi nomeado para este cargo em 16 de Maio de 1602 [4]. O Eng. Oliveira Martins [5] traça-nos, um pouco, o perfil de Pascoal Belo [6] dizendo que “ pertenceu a uma família de Esposende, que vinha do Dr. Inácio da Costa Belo, ilustre letrado que exerceu a sua profissão em Barcelos. Casado com Inês Correia Sampaio, com muita geração, dentre ela Manuel Belo, que vivia em Esposende, casado com Ana Ribeiro, de Forjães, e foram os que emprazaram a Quinta de Curvos ... “ . Sabe-se que D. Teodósio, Duque de Bragança, decretou que o lugar de Tabelião seria sempre atribuído a quem casasse com as filhas de Pascoal Pires Belo e, naturalmente, fosse vassalo da Casa de Bragança ou muito a ela ligado.
Mas, voltemos ainda à instituição da Capela de S. Roque.
Como escreveu o P.e Dr. Justino Moreira [7], e referindo - se às consequências das peste que grassaram na região, pelos anos compreendidos entre 1504 e 1600, e que nós comprovamos através do estudo da população do concelho de Esposende nesse período, vários foram aqueles que, temendo o flagelo da peste, e tementes a Deus, instituíram Capelas, muitas delas sob invocação de S. Roque ou S. Sebastião. È neste contexto social e histórico que, segundo o Autor “... Manuel Belo e sua mulher Ana Ribeiro, moradores na sua Quinta de Santa Marinha ( ver nota 1), fizeram voto de edificar uma Capela em honra de S. Roque, sendo auxiliados por alguns conterrâneos que transportaram os materiais em carros “ [8].
A inauguração desta, dá-se em 15 de Agosto de 1600.
Assim, e desde já poder-se-à inferir que esta Quinta, embora com outra designação, terá existência pelo menos de meados do século XVI. Aliás, fazendo fé nos textos produzidos pelo investigador Luís Figueiredo da Guerra [9], esta propriedade poderá ainda recuar mais no tempo pois por palavras suas “... esta extensa propriedade medieval (referindo-se à Quinta de Curvos) ... permaneceu muitos anos nos Velhos, sucedendo-lhes os Barretos, e a estes, no século XVIII, os Ferros Ponde de Leão, Juizes da Alfândega de Viana do Castelo e ramo dos Velosos Barretos “.
Quando Figueiredo da Guerra se refere aos Velhos, estamos em crer tratar-se da família que nos aparece a instituir a Capela de S. Roque cujo apelido é “Bellos” mas que, sem pouco custo e sem forçar a leitura paleográfica, se compreenderá tratar-se de Manuel Velho.
Em 1699 os Senhores da Quinta de Curvos, representados por Miguel da Cunha e Francisco Ferros, moveram uma acção contra Domingas de Miranda e seu marido Manuel Pires, pelo facto da ré ter sido apanhada a cortar lenha no Souto de S. Roque [10]. É devido a esta sentença que, mais tarde, e já em finais do século XIX, vai correr um extenso processo entre os proprietários desta Quinta e as gentes de Forjães, como adiante veremos.
Em 1709 e por Escritura Pública datada de 27 de Fevereiro, institui-se o Morgadio da Quinta de Curvos e tanto quanto nos deu a entender o texto de Teotónio da Fonseca [11] , “ houve mais uma Capela junta à Casa de Curvos, que foi cabeça de um Morgadio, sobre metade da Quinta daquele nome e sobre metade do Souto de São Roque, a qual desapareceu por completo, não havendo vestígios da sua construção “.
Este vínculo foi instituído pelo Reverendo Igínio Vilas Boas, suas irmãs Mariana e Engrácia da Costa Vilas Boas e pelas sobrinhas Maria e Inácia. Justino Moreira diz ser desconhecido o documento deste vínculo, sendo, no entanto, referido no Inventário de 1728, sendo já proprietário desta Quinta, Francisco Ferros Ponce de Leão, que a obtém por herança como a seguir descreveremos.
O filho de Manuel Belo e Ana Ribeiro, de nome Jácome da Silva Ribeiro, casou com D. Isabel Dias Ferros, da cidade de Viana, oriunda dos Ferros Ponce de Leão, família nobilitada de raiz espanhola. Deste casamento nasceu Gonçalo Ferros Ponce de Leão que se radicou em Barcelos, onde se transformou em próspero negociante.
Segundo João do Minho [12], este Jácome Ferros Ponce de Leão apaixonou-se por uma fidalga de Paredes de Coura que, sentindo contrariedades no seu casamento, foi por ele raptada, casando-se logo a seguir. Trata-se de Inácia da Rocha de Antas da Cunha, natural da freguesia de Água Longa, desse concelho. Do casamento nasceu Roque Ferros Ponce de Leão, notável Organista na cidade de Barcelos, o qual viria a casar com D. Luísa de Vilas Boas, filha de António Fernandes Simão, natural de Barcelos, e de sua mulher Maria da Costa, esta de Barcelinhos, como se refere na Escritura de dote realizada em 1664.
Do casamento de Roque Ferros e de Luísa Vilas Boas nasceram três filhos – Francisco Ferros Ponce de Leão, Maria da Rocha Ferros e Inácio Ferros. Sendo Francisco o Morgado, herda de seus pais a Quinta de Curvos. Casa com Grácia Barbosa de Faria Jácome[13], filha de Bento Barbosa e de Francisca Jácome. Desta união nasceu Roque Ferros Ponce de Leão que, como filho único, herdou o vínculo da Quinta de Curvos. Casa-se com Vitória Maria Taveira de Lima , filha do Capitão Simão Taveira dos Reis, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo e de sua mulher Teresa Maria Teodora de Lima, de Viana do Castelo. Do matrimónio nasceram José António Ferros Ponce de Leão, Teresa Ponce de Leão[14], Maria Teresa Ponce de Leão, Roque Ferros Ponce de Leão [15], João Baptista Ferros Ponce de Leão [16] e António Caetano Ferros Ponce de Leão [17].
O filho morgado, José António, fica com a Quinta e casa com Teresa Maria da Costa Pereira, senhora da Quinta do Bravio no Couto de Capareiros. Era filha de Manuel da Costa Pereira, conhecido por Canhoto, e de Vitória da Esperança Martins Pedra. Deste casamento nasceram Francisco Ferros Ponce de Leão, José , António [18] e Apolinária Ferros Ponce de Leão.
A Casa e Quinta de Curvos passa para o filho morgado Francisco Ferros, Major de Milícias da Barca que casa com Maria Veloso Pereira Barreto, da Casa de Serreleis, Viana do Castelo. Este Ferros Ponce de Leão foi um esturrado Miguelista e é, segundo José de Sousa Machado [19]  “... o herói burlesco do Poema herói-cómico, feito em 1829, por J. R. F. de Magalhães e Castro, ainda inédito “.
Faleceu em 24 de Dezembro de 1828 e sua mulher em 14 de Setembro de 1867.
Do casamento nasceram Roque Ferros Ponce de Leão, em 22 de Dezembro de 1816, vindo a morrer dois anos mais tarde em 4 de Agosto e Francisco Ferros Barreto Ponce de Leão que nasceu em 24 de janeiro de 1818, tendo falecido solteiro em 26 de Março de 1878.
Foi  Francisco F. B. Ponce de Leão, conhecido Poeta Popular, quem herdou o Morgadio de Curvos.
Sem filhos, à sua morte, os herdeiros, completamente desligados deste morgadio, vendem-na [20], em 1882, ao Comendador Domingos Gonçalves de Sá, natural da vizinha freguesia de Aldreu, mas residente na cidade do Porto, casado com Luísa Arminda Ferreira de Sá.
António Rodrigues de Faria
Após a compra desta Quinta, o Comendador Domingos de Sá inicia um processo judicial o qual incidia sobre a posse de parte do Souto de S. Roque [21], assunto por nós já abordado em momento anterior. Esta causa judicial viria a trazer-lhe muitos dissabores ganhando a inimizade de quase todos os forjanenses – ciosos do seu património público. Estas controvérsias e desânimos “ ... pelas pesadas multas a que fora condenado e ainda pelo vexame sofrido ao longo de seis anos de luta ... “  levaram-no a vender a Quinta de Curvos, aparecendo como comprador o capitalista António Rodrigues Alves de Faria.
Esta compra efectuou-se em 8 de Dezembro de 1916 [22].
Como já se escreveu, Rodrigues de Faria tê-la-á comprado “... de um modo muito engenhoso, transformando - a numa das mais lindas quintas do Minho “.
Ainda jovem, com apenas 14 anos, António Rodrigues Alves de Faria, nascido no lugar do Matinho, em Forjães, parte para o Brasil [23] e, segundo dizem, viajando clandestino nos porões de um navio cargueiro. Era, então, marçano nas ruas do Porto. Em terras de Vera Cruz, depressa fez fortuna e regressa à sua terra natal onde foi um grande benemérito [24].
Este é, sem dúvida o momento alto para a projecção da Quinta de Curvos, como adiante veremos.
Palacete da Quinta
Quando Rodrigues de Faria morre, em 10 de Agosto de 1949, sem deixar descendentes directos, o seu vasto património é dividido por familiares próximos que se sentem impotentes, per si, para preservarem tamanho património, mormente a imponente Quinta de Curvos. Como afirmou Brochado de Almeida [25] “... nem vendida nem repartida, sem nenhum deles (herdeiros) à altura de apresentar economicamente tão grande sorvedouro de dinheiro, a formosa Quinta de Curvos entra em progressiva deterioração .. “.
Face a este estado de coisas, e impotentes para resolverem a situação da Quinta, os herdeiros encararam a venda da mesma e é assim que nos anos 60 é adquirida por José Pereira Falcão, negociante imobiliário, natural da cidade de Lisboa.
Fizeram-se algumas obras de restauro e manutenção mas jamais atingiu o esplendor do tempo de Rodrigues Faria.
Pelos anos 70 a mesma é, de novo, negociada e adquirida por um súbdito inglês que, para mal do nosso património monumental e artístico, e como disse Brochado de Almeida [26]  “... na saga destruidora, este amante de jardins e de flores ... arrogante e inculto, como bom inglês colonial, que pensava ser, se arremetesse contra o palacete e o destruísse para dar lugar ao belo mamarracho “ e continuava “... assim, ingloriamente, feneceu um dos mais belos exemplares da arquitectura romântica portuguesa, símbolo de uma terra e de uma região “.
Com a Revolução de Abril de 1974, e face aos medos e insegurança de então, a Quinta de Curvos volta mais uma página da sua centenária história e é, novamente vendida, passando para as mãos da família Fonseca, da cidade de Braga.


O SEU ENQUADRAMENTO MONUMENTAL E PAISAGÍSTICO


Rodrigues de Faria “ senhor de grande sensibilidade e do belo[27], quando adquire a Quinta de Curvos encontra “ uma casa em ruínas e as terras de cultivo abandonadas “ procurando, desde logo, restaurar a habitação “ sem lhe tirar a feição antiga e tornando-a uma das melhores deste sítio[28].
O Palacete, como vimos, levantado nos alicerces do velho solar, situa-se no ponto mais elevado da Quinta, enquadrado por jardins, pomares e um “formosíssimo” e grande parque. Num texto de 1929 escrevia-se que “ ... por entre frondosas árvores rasgaram-se extensas e largas avenidas e abriram-se serpenteantes veredas, ao lado das quais foram construídas grutas, estufas para plantas exóticas, um grande lago , pavilhões e miradoiros cheiros de encanto “.
Dídimo Mesquita historia esta fase de renovação da Quinta de Curvos noticiando que “... de Vila Nova de Gaia mandou vir um artista que, com a liberdade de imaginação, ergueu ao lado do lago uma impressionante gruta “. Como nota curiosa, continua Dídimo Mesquita, “... quando a obra ia a meio, houve desinteligência entre o Mestre e o Patrão. Então este – senhor de sues caprichos, procurou na engenharia francesa e espanhola, quem lhe completasse a obra. Em vão o fez, porque ela não obedecia a linhas arquitectónicas pré - concebidas mas a imprevista imaginação ... E o orgulhoso senhor teve que se render ao modesto artista”.
A entrada principal para a Quinta de Curvos faz-se por um imponente portão, virado a poente, faceando com a estrada  N. 103 que conduz de Barcelos a Viana do Castelo.
 Rodrigues de Faria mandou, logo após a sua aquisição, murar toda a propriedade com muros de alvenaria com cerca de 4 metros de altura. Em toda a frente poente, virada para a estrada, estes muros ganham mais sumptuosidade sendo-lhe apostas, em intervalos regulares, taças florais, rematando os ângulos Norte e Sul com interessantes chalés, com bancos, forrados a madeira e decorados com ricos painéis de azulejaria [29] .
Entretanto, na Avenida principal deparamos com uma malha de pequenas ruas perpendiculares que nos conduzem a recantos bucólicos da Quinta.
Estamos certos de que a disposição destes jardins – não ficando ao redor do Palacete, mas sim um pouco desviados, se enquadra perfeitamente numa corrente seguida pelos arquitectos paisagistas que construíram, ou desenharam, grande parte dos Palacetes de finais do século XIX, princípios do XX. Então o elemento água era fundamental e era em torno deste elemento que se desenhavam os jardins, ligando-os à Casa por ruas e avenidas.
O lago e as grutas
É neste contexto artístico que vemos e enquadramos o lago da Quinta, os torreões e as grutas assim como os inúmeros canteiros com plantas exóticas, ladeadas por frondosas e luxuriantes árvores. Sebes de buxo, conduziam o visitante até à Avenida principal, no topo da qual se erguia o Palacete, de linhas românticas, eclécticas, muito seguidoras dos traços do Palácio da Pena, em Sintra,  e enquadrável no espírito dos Palácios Coloniais, com torres e rendados, vulgarmente conhecidos por “Casa do Brasileiro[30] . Poderíamos apontar vários exemplos desta arquitectura, uns mais ricos que outros, mas todos eles enquadráveis no mesmo espírito, como são o caso da Casa de Seixas e do Palácio de D. Chica, em Braga.
O Palacete da Quinta de Curvos, usando a descrição feita pelo Prof. Dr. Brochado de Almeida, era constituído por 2 corpos, ascendendo
ao piso superior por uma larga escadaria em pedra, no cimo da qual se deparava com uma entrada profusamente envidraçada. O seu interior, com acabamentos de bom e rico gosto, era decorado com móveis tipo Arte Nova, tão ao gosto da época. Nos ângulos do edifício, dois torreões faziam-nos relembrar os vetustos Paços Medievais. Completavam o imóvel um conjunto de anexos destinados aos serviçais, a adega, os celeiros, as eiras, a casa dos patos com seu lago, não faltando as fontes ornadas com painéis de azulejos das fábricas do Porto e Gaia e o elegante chafariz.
Azulejos de Jorge Colaço
Enveredando por qualquer das ruas, vamos dar a sítios pré - definidos , por vezes de surpresa inesperada. São as grutas com estalagmites e estalactites, mestramente elaboradas, são os recantos de adoração, nomeadamente a gruta de N. Sr.a de Lourdes – apontando claramente a grande devoção da época em que fora desenhado este local. Como afirmou Valentim da Silva ao abordar os jardins românticos de finais do século XIX, e mais precisamente na região Minhota, “... não faltava à mata o cantar das águas das fontes, e um grande lago com seu barco “.
Sobre esta temática não poderíamos deixar de citar um grande Historiador de arte, infelizmente já desaparecido, Carlos Alberto Ferreira de Almeida [31]Em quase todas as aldeias do Alto Minho há “casas de brasileiros” tantas vezes casarões onde, no geral, se mistura a ideia de Paço Rural com a de grande construção urbana. O lugar e a importância dos brasileiros em todos os níveis da sociedade minhota do século XIX, de que Camilo Castelo Branco, nas Novelas do Minho e em outras das suas obras, nos dá amostragens expressionistas, teve tamanha importância que se impõe o seu estudo e valorização “.


[1] - Não conseguimos saber a origem do nome desta Quinta, sabendo-se, isso sim, que nos finais do século XVI, se chamava de Quinta de Santa Marinha.
[2] - JOÃO DO MINHO – “Vultos Marcantes em Esposende”, Nº 21, in “Jornal de Esposende”, Nº 304, de 1 de Outubro de 1994.
[3] - Ver artigo de João do Minho em “Vultos Marcantes em Esposende “ , Nº 18
[4] - NEIVA, Manuel Albino Penteado – Cargos Políticos em Esposende 1583 – 1621, in “Jornal de Esposende”, de 16 de Junho de 1994.
[5] - João do Minho é o pseudónimo utilizado pelo Sr. Eng. João Maria de Oliveira Martins, distinto investigador da história de Esposende e ex-ministro das Obras Públicas.
[6] - João do Minho – Vultos Marcantes em Esposende, in “ Jornal de Esposende”, Ano XV, Nº 275, de 1 de Junho de 1993.
[7] - MOREIRA, Justino – História do Souto de S. Roque de Forjães, in “Boletim Cultural de Esposende “, 1983.
[8] - Arquivo Distrital de Braga – Inquéritos ao Arcebispado de Barcelos, Fl. 62 v. 63 v.
[9] - Arquivo Particular de Luís Figueiredo da Guerra, depositado no Arquivo Municipal de Viana do Castelo.
[10] - MOREIRA, Justino – Op. Cit.
[11] - FONSECA, Teotónio – Espozende e o seu concelho, Esposende, 1936, pág. 163 e Seg.
[12] - João do Minho – Op. Cit.
[13] - Escritura de Dote de Casamento realizada em 27 de Fevereiro de 1709
[14] - Ficou Solteira
[15] - Foi Capitão e casou com D. Clara Joaquina de Almeida e Amaral. Deste casamento nasceu Rosa Joaquina Ferros Ponce de Leão, nascida na Quinta de Curvos, em Forjães. Esta casou, em 2 de Janeiro de 1830, com João de Gouveia Mendonça Faria Gayo, filho natural, legitimado por testamento feito em 4 de Dezembro de 1817, de Dr. Pedro de Gouveia Mendanha Faria Gayo, formado em leis pela Universidade de Coimbra. Foi  superintendente nas obras de Encanamento do Rio Cávado (1800) e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Este João de Gouveia Mendanha Faria Gayo era sobrinho do Linhagista Dr. Manuel José da Costa Felgueiras Gayo, autor da monumental obra “Nobiliário de Famílias de Portugal”, em 28 volumes.
[16] - Clérigo de Missa, Vigário de S. Tiago de Aldreu
[17] - Emigrou para a cidade da Baía - Brasil
[18] - Emigrou para a América
[19] - MACHADO, José de Sousa – Últimas Gerações de Entre Douro e Minho : Apostilhas às árvores de costados das Famílias Nobres, Vol. II, Braga 1932.
[20] - Escritura de Compra e Venda datada de 27 de Julho de 1882
[21] - Escritura datada de 23 de Maio de 1894
[22] - A Quinta de Curvos faz parte de um grande conjunto de propriedades pertencentes a Rodrigues de Faria contendo 300 páginas, tendo sido iniciado em 13 de Agosto de 1908 e terminado em Janeiro de 1945. Esta Quinta tem o número 19 e dela consta o seguinte registo “ Quinta de Curvos, no lugar do Cerqueiral em Forjães. Confronta de Norte e Nascente com caminho, de Sul com o Largo de S. Roque e de Poente com a estrada. Com 153.742 m2, esta Quinta foi formada por várias compras efectuadas ao longo de dois anos.
[23] - RODRIGUES DE FARIA: A Nossa Homenagem, in “ O Testemunho “, Forjães, Ano II, Nº 2, 1984
[24] - Os seus bens foram registados num cadastro de 300 páginas, tendo-se iniciado em 13 de Agosto de 1908 e terminado em Janeiro de 1945.
[25] - ALMEIDA, Carlos Alberto Brochado de – Património Cultural: Tempos de sonhos e realidades, in “ O Forjanense”, Ano V, Nº 21, 1989
[26] - ALMEIDA, Carlos Alberto Brochado de – Op. Cit.
[27] - RAMOS, Ilídio Eurico Gomes – Santa Marinha de Forjães – in “ Vale do Neiva: Subsídios Monográficos “ , Barcelos, 1982
[28] - GUERRA, Luís Figueiredo da – Op. Cit.
[29] - Recorde-se que Rodrigues de Faria era, sem dúvida, um amante da arte do azulejo. Para além dos belos painéis que colocou na sua Quinta, mandou pintar grandes painéis da autoria de Jorge Colaço para enobrecer a Escola Primária de Forjães, mandada fazer a sua expensas. 
[30] - TEIXEIRA, Agostinho Pinto – O Contributo Brasileiro para o desenvolvimento de Esposende, in “ Boletim Cultural de Esposende”, Nº 17, Esposende, 1992.
[31] - ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de – Alto Minho, Presença, 1987

Nenhum comentário:

Postar um comentário