segunda-feira, 16 de julho de 2012

A MINHA VIAGEM AOS CASTELOS MEDIEVAIS PORTUGUESES

Por: Manuel Albino Penteado Neiva

XI - CASTELO DEVILA DO TOURO


Em Junho de 2011 aceleramos a nossa Yamaha até ao Castelo (ruínas) de Vila do Touro.
Este castelo situa-se num pequeno outeiro sobranceiro à ribeira do Touro, freguesia de Vila do Touro no concelho do Sabugal, distrito da Guarda.
É um dos cinco castelos que pululam as terras de Sabugal (Alfaiates, Sabugal, Sortelha e Vilar Maior) todos contemporâneos da fase da Reconquista cristã e, mais tarde integrados na coroa portuguesa.
O castelo e suas terras fizeram parte da doação à Ordem dos Templários. Pela estrutura existente supõe-se que nunca terá sido concluída a sua feição castelar mas unicamente se fez uma muralha de cintura. Com o Tratado de Alcanices (1297) este recinto amuralhado perdeu toda a sua importância estratégica e, aliado à extinção dos Templários, foi deitado ao abandono e jamais concluída a própria fortificação.
Mais um monumento em estado de ruina – quase – total e esquecida a sua heróica função. Mesmo assim merece uma visita.
A MINHA VIAGEM AOS CASTELOS MEDIEVAIS PORTUGUESES

Por: Manuel Albino Penteado Neiva

X! - CASTELO DE MONSANTO


Em 2001 a nossa moto dirigiu-se para a imponente “Aldeia mais portuguesa de Portugal” – a emblemática Monsanto, situada no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco.
Na parte cimeira deste alcantilado morro de Monsanto eleva-se o seu castelo medieval que domina todas as terras da redondeza.
Foi edificado no período da Reconquista Cristã e fez parte da linha de fronteiro entre o Reino de Leão e o Reino Almóada. Para o defender, assim como á região, D. Afonso Henriques vai entregá-lo, em 1165, à Ordem dos Templários – "Afonso, notável rei do Condado Portucalense, filho de Henrique e da Rainha D. Teresa e neto do grande e ilustríssimo Imperador de Espanha, por nós ao mestre Galdino e a todos os Irmãos da Ordem dos Templários que estão no meu reino, faço uma vasta e fortíssima doação da região da Idanha[-a-Velha] e de Monsanto… “. Logo a seguir, em 1174, este castelo passou para as mãos da Ordem de Santiago.
Foi um castelo imponente, com muralhas e cinco torres assim como uma torre de menagem. Com o decorrer dos anos houve profundas alterações que lhe alteraram o estilo.
Monsanto merece uma visita bem demorada assim como a região envolvente.
A MINHA VIAGEM AOS CASTELOS MEDIEVAIS PORTUGUESES

Por: Manuel Albino Penteado Neiva

X - CASTELO DA VILA DO TOURO


Em Junho de 2011 aceleramos a nossa Yamaha até ao Castelo (ruínas) de Vila do Touro.
Este castelo situa-se num pequeno outeiro sobranceiro à ribeira do Touro, freguesia de Vila do Touro no concelho do Sabugal, distrito da Guarda.
É um dos cinco castelos que pululam as terras de Sabugal (Alfaiates, Sabugal, Sortelha e Vilar Maior) todos contemporâneos da fase da Reconquista cristã e, mais tarde integrados na coroa portuguesa.
O castelo e suas terras fizeram parte da doação à Ordem dos Templários. Pela estrutura existente supõe-se que nunca terá sido concluída a sua feição castelar mas unicamente se fez uma muralha de cintura. Com o Tratado de Alcanices (1297) este recinto amuralhado perdeu toda a sua importância estratégica e, aliado à extinção dos Templários, foi deitado ao abandono e jamais concluída a própria fortificação.
Mais um monumento em estado de ruina – quase – total e esquecida a sua heróica função. Mesmo assim merece uma visita.
A MINHA VIAGEM AOS CASTELOS MEDIEVAIS PORTUGUESES

Por: Manuel Albino Penteado Neiva

  IX - CASTELO DE MÊDA


Continuando as minhas viagens pelos castelos medievais portugueses, em Junho de 2007, visitei o castelo de Mêda.
Localiza-se em Mêda, distrito da Guarda.
A sua posição é estratégica pois eleva-se num morro granítico, sobranceiro à povoação.
Segundo alguns textos nesse mesmo lugar já, em tempos anteriores, se edificara um castro da Idade do Ferro.
O castelo é de planta quadrangular, em alvenaria granítica. A muralha envolve uma praça de armas tendo ao centro a torre de menagem com ameias e o acesso faz-se por uma porta em arco de volta perfeita.
Curiosamente não se encontram muitos dados referentes à vida e importância deste castelo.
Dado o seu bom estado de conservação recomendamos uma visita.
A MINHA VIAGEM AOS CASTELOS MEDIEVAIS PORTUGUESES

Por: Manuel Albino Penteado Neiva

  VIII - CASTELO DEPENAS ROIAS


Foi em Junho de 2011, sempre na minha Yamaha ZS 750 – grande máquina para viajar, que subi ao castelo de Penas Roias.
Situa-se precisamente na freguesia desse mesmo nome, numa colina sobranceira a esta povoação, e concelho de Mogadouro.
Tal como o seu vizinho castelo de Mogadouro, também este viveu os difíceis momentos da Reconquista Cristã, pertencendo ao Reino de Leão, e, logo a seguir, a afirmação da nacionalidade portuguesa. Foram seus donatários (1145) os cavaleiros da Ordem do Templo (Templários) que o receberam das mãos do Terra-Tenens das terras de Bragança de nome Fernão Mendes. A sua construção remonta, segundo alguns autores, a 1166, sob as ordens do Mestre da Ordem Gualdim Pais, mas os vestígios arqueológicos aparecidos no local e mesmo a sua torre circular apontam para datas bem mais antigas.
Com a extinção dos Templários, este castelo passa para os domínios do Ordem de Cristo.
É com pena que vemos este baluarte da nossa história e verdadeira testemunha da nossa fundação, completamente em ruínas e sem qualquer fim turístico ou cultural. Triste é o país que não sabe dignificar a sua história.
A MINHA VIAGEM AOS CASTELOS MEDIEVAIS PORTUGUESES

Por: Manuel Albino Penteado Neiva

  VII - CASTELO DE MOGADOURO


Visitei este castelo num dia tórrido de Junho de 2011. Valeu a brisa que se fazia sentir numa caminhada de moto.
Situa-se em Mogadouro, distrito de Bragança.
É mais um castelo coevo da Reconquista cristã e da fundação de Portugal e foi, conjuntamente com outros castelos próximos, sobre os quais falaremos noutras crónicas, palco de inúmeros confrontos entre cristãos e muçulmanos. Situava-se, de facto, na primeira linha de defesa do Noroeste de Portugal e dele se conseguia controlar a chamada Estrada Mourisca. Em 1145 D. Afonso Henriques encarregou a Ordem dos Templários de proteger toda aquela região fronteiriça.
Foi dentro deste espírito que entre 1160 e 1165 se edifica este castelo o qual, para além da defesa, tinha por dever povoar a região. Recebe Carta de Foral em 27 de Dezembro de 1273 dada pelo rei D. Afonso III. Com D. Dinis constrói-se uma nova muralha. Com a extinção dos Templários o domínio deste castelo passa para as mãos da Ordem de Cristo. Uma das famílias donatárias deste reduto – Alcaides-Mores, e terra de Mogadouro foram precisamente os Távoras. A partir do século XVIII e com a “desgraça” desta família, este castelo entra em completa degradação.
A região merece uma visita atenta e demorada.